quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Estratégias de apropriação do espaço


Parkour


   O Parkour foi criado na França por David Belle, durante a década de 80. É uma atividade que consiste em mover-se de um ponto a outro o mais rápido possível, usando sobretudo as habilidades do corpo humano. Seu objetivo é buscar formas alternativas de superar obstáculos de qualquer natureza (pedras, muros, escadas, galhos, grades); logo, pode ser praticado tanto no cenário urbano como no rural. 

    De acordo com David Belle, o espírito no parkour é guiado pela vontade do praticante de superar obstáculos no seu caminho, imaginando-se numa situação de emergência, em que é preciso fugir rapidamente. 
  
   É um esporte que exige muito preparo físico e muita concentração, visto que um mínimo "erro de cálculos" pode causar sérios danos.



Deriva
   A deriva estuda as ações do ambiente urbano nas condições psíquicas e emocionais das pessoas. Partindo de um lugar qualquer e comum, a pessoa ou grupo que se lança à deriva deve rumar deixando que o meio urbano crie seus próprios caminhos, de preferência elaborando um mapa de seu percurso com anotações que irão indicar quais as motivações que levaram a tal caminho. É pensar: por qual motivo viramos à direita e não seguimos em linha reta; por que paramos em tal praça e não em outra; quais as condições que nos levaram a descansar na margem esquerda e não na direita; ou seja, pensar que determinadas zonas psíquicas nos conduzem e nos trazem sentimentos agradáveis ou não. Esse procedimento tem a finalidade de transformar o urbanismo e a arquitetura, na medida em que proporciona um espaço onde todos são agentes construtores e a cidade é o resultado.

     Um dos maiores entusiastas e estudiosos da deriva foi Guy Debord. Esse autor formulou o início da Teoria da Deriva, em 1958, e publicou na Revista Internacional Situacionista. Desde então, estudiosos, acadêmicos e outros grupos variados experimentam esse procedimento com interesses que vão desde simples estudos de uma cidade até a elaboração de dissertações e teses. 

   

         Por fim, deve-se levar em conta que o meio urbano é um potencializador da situação de exploração vivida. Sendo assim torna-se necessário inverter esta perspectiva, tornando a cidade um espaço para a libertação do ser humano.





Flaneur
  A palavra vem do verbo "flâner", em francês, que significa "passear". Mas Charles Baudelaire desenvolveu um significado derivado para essa palavra, que é "uma pessoa que caminha pela cidade a fim de experimentá-la".
  O flâneur é o ser que observa o mundo que o cerca de maneira real e descritiva, levando vida a cada lugar que vê. Ele descreve as cidades, as ruas, os becos, o externo. Desvincula-se do particular, recrimina o privado, de forma a ver a rua como um lar, refúgio e abrigo. Este sentimento "flaneuriano" reflete a necessidade de segurança do indivíduo, a necessidade de identificação dele para com sociedade. A rua é seu lar, seu mundo. Ali nada é estranho ou prejudicial. Na rua se sente confortável e protegido.  
   Walter Benjamin, do seu ponto de vista marxista, descreve o flâneur como um produto da vida moderna e da Revolução Industrial sem precedentes, um paralelo com o advento do turismo. Benjamin tornou-se seu próprio exemplo, fazendo observações sociais e estéticas durante longas caminhadas pelas ruas de Paris.


  
 "O flâneur é um fotógrafo. Porém além de imagens, ele registra ideias, sentimentos e atitudes. Descreve tudo com perfeição e carinho. Ama o mundo exterior e dele faz seu ideal profissional e emocional."


Flash Mob

  Flash Mob, abreviação de Flash Mobilization (mobilização instantânea/rápida), trata-se de uma repentina aglomeração de pessoas num espaço público para executar uma ação inusitada previamente combinada - geralmente por e-mails ou outro meios de comunicação social. Para dar um efeito interessante, a multidão se desfaz na mesma rapidez em que foi formada.
     Embora seja considerado como o primeiro flash mob um feito em 2003, que reuniu cerca de 100 pessoas em volta de um tapete específico numa loja em Manhattan, há quem use o termo  flash mob de forma mais ampla, abrangendo as manifestações políticas. Nesse sentido, a Revolução Francesa apresentaria exemplos de flash mob, como quando o povo tomou a Prisão de Bastilha e invadiu o Palácio de Tulherias, fazendo a família real de refém, para pressionar a burguesia.
    No mundo inteiro, flash mobs vêm ganhando cada vez mais aspectos políticos e não apenas para mudar a rotina ou modificar o meio urbano. Na Rússia, por exemplo, um grupo de pessoas se reuniu ao redor de um caixão e deram-se as mãos em luto formando um quadrado, declarando a “morte da democracia" em 2003. Nesse país, como há forte repressão aos protestos, flash mobs são movimentos cada vez mais aceitos por serem facilmente organizados e atraírem muitas pessoas, que depois se dispersam rapidamente - fato que , por muitas vezes, dificulta a ação da polícia.





quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Croquis da Escola de Arquitetura


Na aula do dia 22 de outubro foi proposto que fizéssemos croquis da Escola de Arquitetura utilizando as técnicas dos pontos de fuga. 




Croquis 01 e 02





Croqui 03

Visita ao Museu de Arte da Pampulha



No dia 18 de outubro visitamos o Museu de Arte da Pampulha onde fizemos croquis e tivemos a oportunidade de conhecer melhor sobre sua história e sua construção.

Croqui 01




Croqui 02



Croqui 03



Croqui 04

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Diagrama

Na aula do dia 11 de outubro recebemos a tarefa de desenhar um colega de turma através de um diagrama abstrato.  
Fiz duas representações da minha colega Malu de acordo com o que conversamos, o que ela gosta, o que ela já fez, o que ela ainda vai fazer...
A primeira achei distante de um diagrama e por isso optei por fazer uma segunda representação.
Primeira:


Segunda:

Em seguida fizemos a edição do diagrama no photoshop


Primeiro diagrama - edição 01
Primeiro diagrama - edição 02

Primeiro diagrama - edição 03




Segundo diagrama - edição 01
Segundo diagrama - edição 02
Segundo diagrama - edição 03
Segundo diagrama - edição 04
Segundo diagrama - edição 05